sexta-feira, 17 de maio de 2013

Afinal, o amor é doação e necessidade?


Agora que já conhecemos as características do amor de Deus e que Ele próprio é caridade (Afinal, quais as características do amor de Deus?), vejamos outros dois exemplos que seguem a mesma linha de raciocínio:

O primeiro diz respeito a um pai que, durante toda a vida, sacrifica o seu tempo e suor para conseguir o sustento da família, ainda que não chegue a participar desse futuro que constrói arduamente no dia-a-dia. O segundo, por sua vez, refere-se a uma criança que, com medo do escuro, busca conforto e proteção nos braços da mãe. 

Diante dos modelos acima expostos, podemos abrir o seguinte questionamento: Qual deles mais se assemelha à Deus, o amor-doação (1°) ou o amor-necessidade (2°)?

De forma clara e evidente, é o amor-doação o mais análogo ao Pai, visto que Ele nos ama incondicionalmente (prova disto foi que Deus nos amou primeiro e enviou o seu Filho Unigênito para nos salvar, mesmo sendo toda a humanidade pecadora e, portanto, não merecedora de sua piedade. Ver > 1 João 4; 19; João 3; 16; 2 Coríntios 5; 18-19 e Isaías 49; 15) e criou-nos a Sua imagem e semelhança, tamanha a nossa importância perante Si. Nós, ao contrário, compartilhamos do amor-necessidade, aquele sentimento de busca por refúgio, que não deixa de conter uma parcela de egoísmo, já que, quando pervertido pelo pecado, leva-nos a amar "por causa" e "em troca" de algo. Vale salientar, também, que o amor humano possui esta característica pela vontade de Deus, pois, quanto mais necessitados somos, mais nos aproximamos do amor-doação. Ver > Isaías 55; 1 e Mateus 11; 28. 


Criação:17/05/2013 - Objetivo: O Caminho de Jerusalém

Nenhum comentário:

Postar um comentário